A princípio, Jack tentou evitar esses pensamentos. *Ímpio*. Mas, eventualmente, Jack sucumbiu a eles. Ter uma arma em casa faz muito sentido agora.
Não houve uma noite específica. Jack apenas esperou pelo sinal. Sua família talvez tenha notado algo estranho, mas um par de *nada, querida, eu estou bem* foi o suficiente para descartar qualquer suspeita.
O sinal veio em uma noite normal. Uma noite muito tranquila. Jack saiu da cama; preparou a arma. *Faça rápido. Indolor.* *Bang!* Um na cabeça. Sua outra filha acordou perdida. Ela só teve tempo suficiente para se perguntar. *Bang!*
— Jack! Onde você está!? — disse Ana.
A esposa de Jack não quis acreditar nisso a princípio. Quando ela o viu com a arma na mão, ela teve tempo suficiente para gritar. *Bang!*
— Eu os matei! — disse Jack. Ele começou a se repetir em lágrimas com uma risada histérica. Pessoas de branco invadiram o quarto acolchoado de Jack. Seringas à mão. Ele os empurrou, mas durante seus gritos, eles conseguiram drogá-lo.
— Não há outro jeito, senhora. Tentamos tudo o que podíamos. Eu sei, eu sei. O procedimento é indolor, senhora. Confie em mim, depois do procedimento, Jack ficará feliz para sempre. Ele está marcado para amanhã.
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